Poder Judiciário de MT e Prefeitura de Barra do Garças reforçam parceria em campanha contra assédio no Carnaval

Com o objetivo de fortalecer a conscientização e o combate ao assédio durante o Carnaval, representantes do Poder Judiciário de Mato Grosso e da Prefeitura de Barra do Garças se reuniram, na última terça-feira (25), para reforçar a parceria na campanha "Se passou dos limites, não é paquera. É assédio!". A campanha visa garantir um ambiente mais seguro e respeitoso para os foliões, principalmente para as mulheres.

A ação é uma iniciativa da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário de Mato Grosso (Cemulher-MT). A reunião contou com a presença do secretário municipal de Cultura e Turismo, Wendell Lopes; do juiz Marcelo Melo, titular da Vara de Violência Doméstica de Barra do Garças; da promotora Luciana Rocha, da 3ª Promotoria de Justiça Criminal do município; e da delegada Luciana Canaverde, da Delegacia da Mulher.

Na ocasião, o secretário Wendell Rocha ressaltou o compromisso da gestão municipal com a proteção dos foliões. "A prefeitura está mobilizada para garantir um Carnaval seguro. Teremos reforço na segurança e equipes especializadas em pontos de apoio em áreas estratégicas da festa para atender qualquer ocorrência relacionada ao assédio", acrescentou.

O secretário ainda explicou que a campanha também reforça a importância da participação popular no combate ao assédio. A campanha segue até o final do Carnaval, com ações diárias e suporte contínuo para foliões.

Durante a reunião, o juiz Marcelo Melo destacou a importância da união entre os órgãos para conscientizar a população e combater essa realidade. "A campanha busca reforçar que a palavra "não" deve ser respeitada e a mensagem é clara: importunação sexual é crime e será punida. Carnaval tem que ser sinônimo de respeito e diversão, sem espaço para desrespeito e violência", enfatizou.

Se sofrer ou presenciar qualquer forma de violência, procure o posto de policial no local da festa ou denuncie através dos canais de atendimento 190 (Polícia Militar) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher).