Cinco policiais militares e um caseiro de uma chácara foram presos acusados de envolvimento no crime
O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que as munições usadas na arma de que matou o advogado Renato Nery, em julho do ano passado em Cuiabá, foram compradas pela Polícia Militar do Estado.
De acordo com a perícia, as munições foram identificadas por conta do número de série dos projéteis. A arma usada no assassinato do advogado foi apreendida nesta quinta-feira (6) durante uma operação da Polícia Civil.
Por fim, foi informado ainda que as balas pertenciam aos lotes que foram destinados a equipes da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam).
Os policiais Wekcerlly Benevides de Oliveira, o cabo PM Wailson Alessandro Medeiros Ramos, o 3º Sargento da PM Leandro Cardoso, e Alex Roberto de Queiroz Silva, caseiro de uma chácara na região do Capão Grande, foram presos acusados de envolvimento no assassinato.
O outro policial supostamente envolvido no crime é o Heron Teixeira Pena Vieira, que não foi encontrado. Segundo informações, ele saiu de sua casa durante a madrugada, dizendo que iria pescar. Um quinto policial militar ainda não teve a identidade revelada.
A investigação da Polícia Civil aponta que Alex Roberto foi o executor do assassinato. Ele foi o autor dos disparos que matou o advogado. Ele é caseiro da chacará de um dos policais militares.
As ordens judiciais foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá (Nipo), no decorrer das investigações conduzidas pela DHPP.