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Número de mortos sobe para mais de 1.600 após terremoto atingir Mianmar e Tailândia

O número de mortos após um forte terremoto que atingiu Mianmar e a Tailândia ultrapassou 1.

Por Balança Notícias

29/03/2025 às 20:38:08 - Atualizado há
Foto: O Globo

O número de mortos após um forte terremoto que atingiu Mianmar e a Tailândia ultrapassou 1.600, segundo informações divulgadas pelo governo militar de Mianmar na televisão estatal. Equipes de resgate seguem trabalhando nos escombros de edifícios colapsados em busca de sobreviventes.

De acordo com o comunicado oficial, ao menos 1.644 pessoas morreram e mais de 3.400 ficaram feridas. Além disso, 139 pessoas ainda estão desaparecidas após o terremoto de magnitude 7,7.

A cidade de Mandalay, a segunda maior de Mianmar e próxima ao epicentro do tremor, foi fortemente atingida. “Foi uma noite difícil para muitas pessoas. Elas optaram por dormir ao ar livre, colocando colchões em parques e áreas abertas”, relatou Tony Cheng, correspondente da Al Jazeera, de Naypyidaw, capital do país.

Os tremores secundários continuam a ser registrados, aumentando a preocupação da população. “Houve vários abalos nesta manhã, não tão fortes, mas suficientes para deixar as pessoas receosas de voltar para dentro de edifícios”, acrescentou Cheng.

Infraestrutura destruída dificulta operações de resgate

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) informou que a destruição de estradas e infraestrutura em Mianmar está dificultando os trabalhos de resgate e a entrega de ajuda humanitária. Pontes e rodovias essenciais foram severamente danificadas, incluindo a expressa Yangon-Naypyidaw-Mandalay, que teve operações interrompidas devido a rachaduras e deformidades na superfície.

O governo militar de Mianmar confirmou que está conduzindo buscas e resgates nas regiões mais afetadas, mas os desafios logísticos têm atrasado os avanços das equipes.

Para facilitar as operações de resgate, o governo paralelo de Mianmar, conhecido como Governo de Unidade Nacional (NUG), anunciou um cessar-fogo parcial de duas semanas nas áreas atingidas. O grupo armado Forças de Defesa Popular (PDF) declarou que cooperará com a ONU e organizações não governamentais para garantir segurança e a instalação de acampamentos de resgate e atendimento médico.

Bangcoc também sofre impactos

Na Tailândia, a capital Bangcoc, localizada a cerca de 1.000 km do epicentro, também registrou danos significativos e mortes. Um prédio de 30 andares em construção desabou, deixando pelo menos 10 mortos. Equipes de resgate seguem procurando cerca de 100 operários ainda desaparecidos.

O governador de Bangcoc, Chadchart Sittipunt, afirmou que os esforços de resgate continuam com todos os recursos disponíveis. “Estamos fazendo o nosso melhor porque cada vida importa. Nossa prioridade é salvar o maior número de pessoas”, declarou Sittipunt.

A cidade também enfrenta uma onda de pânico devido às mais de 70 réplicas do terremoto registradas em 24 horas. Autoridades locais receberam mais de 2.000 relatos de danos em edifícios e enviaram mais de 100 engenheiros para avaliar as estruturas.

Enquanto os trabalhos de resgate seguem em ritmo intenso, especialistas alertam que o impacto total do desastre pode ser ainda maior devido às dificuldades de comunicação e acesso a regiões remotas.

Fonte: COMANDO GERAL
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