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Oposição consegue protocolar pedido de CPMI para investigar desvios bilionários no INSS

Foi protocolado nesta segunda-feira (12) o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com o objetivo de investigar fraudes em descontos indevidos aplicados a aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Por Balança Notícias

12/05/2025 às 18:45:06 - Atualizado há
Foto: Notícias R7

Foi protocolado nesta segunda-feira (12) o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com o objetivo de investigar fraudes em descontos indevidos aplicados a aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A solicitação, apoiada por 36 senadores e 233 deputados federais, foi anunciada pelas parlamentares Damares Alves (Republicanos-DF) e Coronel Fernanda (PL-MT), ambas da oposição ao governo Lula.

A CPMI visa apurar o esquema revelado pela Polícia Federal (PF), que identificou irregularidades em contratos com entidades que realizavam descontos associativos fraudulentos diretamente nos benefícios de aposentados. Segundo a investigação, o prejuízo já ultrapassa R$ 6,3 bilhões e teria se intensificado a partir de 2023.

A ação parlamentar acontece semanas após a deflagração da Operação Sem Desconto, da PF, que cumpriu mandados em 34 municípios de 13 estados e no Distrito Federal. Após a ofensiva, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pediu demissão. Em seguida, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, deixou o cargo após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O requerimento para instalação da CPMI agora aguarda leitura pelo presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), para dar início aos trabalhos. O movimento ocorre após a Câmara dos Deputados ter engavetado um pedido anterior de CPI.

Enquanto partidos da base governista — como PT, PDT, PSOL, PV e Rede — não aderiram ao requerimento, siglas como PL, Novo, Progressistas, Republicanos, Cidadania, PSDB, União, PSD, PSB, Avante, MDB, Podemos e Solidariedade assinaram o pedido, inclusive algumas que têm ministérios no atual governo.

O Planalto tem se posicionado contra a instalação da CPMI e defende que as apurações sigam sob responsabilidade exclusiva da Polícia Federal, evitando a politização das investigações.

Fonte: COMANDO GERAL
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