O ex-médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável contra duas pacientes.
O ex-médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável contra duas pacientes. A decisão foi proferida pela 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde o crime veio à tona em 2022.
Além da pena, Bezerra também foi condenado a pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais a cada uma das vítimas. A Justiça negou o pedido da defesa para que o ex-anestesista pudesse recorrer da sentença em liberdade.
Atualmente, Giovanni está detido no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O caso ganhou repercussão nacional após a ação de enfermeiras do hospital em que o médico atuava. Desconfiadas da quantidade de sedativos administrados durante os partos, elas instalaram uma câmera escondida em um armário do centro cirúrgico. As imagens gravadas revelaram o abuso sexual de uma mulher grávida logo após o nascimento do bebê, no momento em que o pai da criança e a equipe de apoio haviam deixado a sala.
As investigações da Polícia Civil indicaram que a paciente foi submetida a sete doses de sedativo em um curto intervalo de tempo. O flagrante permitiu a prisão de Giovanni ainda em 2022.
Em dezembro de 2023, o Conselho Federal de Medicina cassou o registro profissional de Bezerra, impedindo-o de exercer qualquer atividade médica em todo o território nacional.