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Política

MP denuncia seis por assassinato de delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos

O Ministério Público (MP) denunciou nesta segunda-feira (17) seis pessoas acusadas de envolvimento direto no assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.


Foto: G1 - Globo

O Ministério Público (MP) denunciou nesta segunda-feira (17) seis pessoas acusadas de envolvimento direto no assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Além disso, o MP solicitou à Justiça a conversão das prisões temporárias dos acusados em preventivas, sem prazo determinado. Até o momento, o poder judiciário não se manifestou.

Crimes e Contexto

Além do homicídio de Gritzbach, os denunciados também foram acusados pelo assassinato de um motorista de aplicativo, vítima de bala perdida, e por duas tentativas de homicídio contra pessoas feridas por estilhaços dos disparos. As ações foram registradas por câmeras de segurança do aeroporto, o maior do país.

De acordo com os promotores, os acusados agiram como “mercenários e matadores de aluguel”, aceitando promessas de recompensa para executar o crime. A motivação seria uma represália por desavenças relacionadas à lavagem de dinheiro e mortes de integrantes do PCC. Gritzbach, que atuava como operador financeiro da facção, era responsável por transações como compra de imóveis e investimentos.

Os Denunciados

Entre os acusados estão três policiais militares e três integrantes do PCC:

Acusações e Qualificações

Os crimes foram enquadrados como homicídio qualificado por motivo torpe, perigo comum (colocando um número indeterminado de pessoas em risco), recurso que dificultou a defesa da vítima e uso de arma de fogo de uso restrito.

O secretário-executivo da Segurança Pública, delegado Osvaldo Nico Gonçalves, coordenador da força-tarefa criada para investigar o crime, afirmou que a Polícia Civil "encerrou um ciclo" importante da investigação. Ainda há outros três inquéritos abertos no DHPP para demais apurações. Ao longo de 126 dias, dezenas de policiais participaram das investigações. O inquérito policial possui cerca de 20 mil páginas. A equipe analisou 6 terabytes de arquivos no período, entre imagens, áudios e demais informações obtidas com as quebras de sigilo e buscas realizadas autorizadas pela Justiça. "O material foi visto, revisto, discutido em uma sala isolada. Os policiais não pararam nesse tempo. Contamos com uma força-tarefa com um trabalho de campo vasto durante esses meses", detalhou a chefe do DHPP, delegada Ivalda Aleixo.

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