Nesta sexta-feira (28), um terremoto de magnitude 7,7 atingiu o Sudeste Asiático, causando destruição em larga escala em Mianmar e na Tailândia.
Nesta sexta-feira (28), um terremoto de magnitude 7,7 atingiu o Sudeste Asiático, causando destruição em larga escala em Mianmar e na Tailândia. O epicentro foi registrado próximo à cidade de Mandalay, em Mianmar, e os impactos foram devastadores: um arranha-céu em Bangcoc desabou, enquanto prédios, incluindo uma mesquita, foram destruídos em Mianmar.
Até o momento, as autoridades confirmaram ao menos 1.002 mortos e 2.376 feridos, segundo o balanço mais recente. O número de vítimas segue em crescimento, à medida que equipes de resgate chegam às áreas mais remotas atingidas pelo tremor.
Imagens dramáticas mostram corpos sendo retirados dos escombros, enquanto as buscas por sobreviventes continuam. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) alertou que o número total de mortos pode variar entre 1.000 e 10.000.
Na Tailândia, autoridades em Bangcoc revisaram o número de mortes para seis, com 22 feridos e 101 desaparecidos, principalmente em canteiros de obras. Um edifício de 30 andares em construção desabou, deixando mais de 100 pessoas sob os escombros. O governador de Bangcoc, Chadchart Sittipunt, afirmou que ainda há esperança de encontrar sobreviventes.
Em Mianmar, cidades como Naypyidaw sofreram danos significativos, incluindo rachaduras em prédios e destruição de estradas. Em Taungoo, três pessoas morreram no desabamento de uma mesquita, enquanto em Aung Ban, o colapso de um hotel resultou em duas mortes e 20 feridos.
O impacto também foi sentido em outras regiões, com tremores registrados do norte da Tailândia até Bangcoc, levando ao fechamento temporário de sistemas de transporte público. A força do abalo foi seguida por uma réplica de magnitude 6,4, ampliando o temor de novos desastres.
Além das perdas humanas, o tremor destruiu marcos históricos em Mianmar, como partes do antigo palácio real de Mandalay e uma ponte centenária na região de Sagaing. Diante da tragédia, o governo birmanês declarou estado de emergência em diversas áreas, enquanto a assistência humanitária enfrenta desafios devido ao prolongado conflito civil no país.
Autoridades internacionais pedem uma resposta coordenada para lidar com o desastre. Equipes de resgate seguem trabalhando contra o tempo para localizar sobreviventes, enquanto a região tenta lidar com os impactos dessa tragédia de enormes proporções.