O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou uma "resposta contundente" ao lançamento de cerca de dez foguetes a partir da Faixa de Gaza, neste domingo, pelo grupo terrorista Hamas, segundo informou seu gabinete em comunicado.
"O primeiro-ministro deu instruções para uma resposta forte e aprovou a continuidade das intensas operações em Gaza contra o Hamas", diz o comunicado.
A nota acrescenta que Netanyahu conversou com o ministro da Defesa, Israel Katz, por telefone enquanto viajava de avião rumo a Washington.
Neste domingo, o Exército israelense informou que aproximadamente dez projéteis foram disparados da Faixa de Gaza, com poucos minutos de intervalo, e cruzaram o território israelense. A maioria foi interceptada. As sirenes soaram entre 21h01 e 21h02 (18h01 e 18h02 GMT) na região de Lakhish, momento em que os foguetes foram identificados entrando em Israel a partir do enclave palestino.
Um homem, com cerca de 30 anos, sofreu ferimentos leves por estilhaços após a queda de um dos projéteis em Ashkelon, segundo o serviço de ambulâncias da Estrela Vermelha de Davi. A vítima foi levada ao Hospital Barzilai, na mesma região. Outras pessoas foram atendidas por crises de ansiedade.
Outro dos foguetes causou danos em uma estrada e em vários veículos estacionados, mas não houve outras vítimas.
No final do domingo, o Exército israelense informou que atacou a plataforma de lançamento em Gaza de onde partiram os projéteis.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que continuarão operando para eliminar qualquer ameaça contra civis israelenses.
As Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, reivindicaram neste domingo o lançamento de uma "salva de foguetes" contra Israel, em resposta ao que chamaram de "massacres sionistas contra civis".
Este é o maior ataque do grupo terrorista contra o território israelense registrado nos últimos meses. O lançamento de projéteis contra o sul de Israel — e por vezes contra Tel Aviv — foi frequente nos primeiros meses da guerra na Faixa de Gaza.
Nas últimas semanas, após o rompimento do cessar-fogo por parte de Israel, tanto o Hamas quanto a Jihad Islâmica reivindicaram ataques com projéteis contra o território israelense, sem provocar danos significativos ou vítimas.
Por sua vez, o gabinete do ministro da Defesa, Israel Katz, informou que ele ordenou a "continuação e ampliação" da atual ofensiva militar para "dar um golpe muito forte contra o Hamas em Gaza, em resposta ao ataque".
O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, também se manifestou nas redes sociais: "Se alguém precisava de um lembrete do motivo pelo qual não devemos parar até destruir o Hamas, recebeu essa resposta esta noite com os lançamentos de foguetes contra cidades do Sul".
"Prometemos aos cidadãos de Israel que o Hamas será destruído e que os moradores do Sul poderão viver em paz e segurança por muitos anos", acrescentou Smotrich. "Vamos cumprir essa promessa."
O chefe da Unidade Nacional, Benny Gantz, escreveu na rede X após o ataque: "O Hamas é o inimigo que, após um ano e meio de guerra, continua disparando mísseis contra civis israelenses".
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