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Lula Minimiza Impacto da Guerra Comercial: ?Trump Pode Falar o Que Quiser, Não Abalará o Brasil?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (7) que o Brasil está preparado para enfrentar as atuais turbulências econômicas, mesmo diante da escalada do dólar e do agravamento das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.


Foto: VEJA - Assine Abril

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (7) que o Brasil está preparado para enfrentar as atuais turbulências econômicas, mesmo diante da escalada do dólar e do agravamento das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Segundo Lula, o presidente americano Donald Trump pode “falar o que quiser”, pois isso não abalará a economia brasileira.

A declaração do presidente ocorreu em meio à entrada em vigor das tarifas comerciais impostas por Donald Trump a diversos países, incluindo o Brasil. As taxas sobre importações de mais de 180 nações começaram a valer no sábado (5) e já geraram retaliações por parte da China. Nesta segunda-feira, Trump elevou a tensão ao ameaçar ampliar as tarifas sobre produtos chineses em mais 50%.

No dia seguinte ao início da vigência das tarifas, Lula já havia declarado que o Brasil tomará "todas as medidas cabíveis" contra o "tarifaço" dos norte-americanos, utilizando como base, entre outros instrumentos, a Lei da Reciprocidade Econômica, aprovada na semana passada pelo Congresso Nacional.

O reflexo da crescente guerra comercial foi sentido nos mercados globais, que registraram quedas significativas nas bolsas de valores. No Brasil, o dólar fechou em alta de 1,29%, cotado a R$ 5,91.

"Nós pagamos a dívida externa brasileira, 30 bilhões de dólares. Nós, pela primeira vez, fizemos uma reserva de 370 bilhões de dólares, o que segura esse país até hoje contra qualquer crise, qualquer crise. Mesmo o presidente Trump falando o que ele quer falar, o Brasil está seguro porque nós temos um colchão de 350 bilhões que dá ao Brasil e ao Fernando Haddad uma certa tranquilidade", afirmou Lula.

O principal temor do mercado é que a intensificação da disputa comercial provoque uma alta generalizada nos preços, aumento da inflação, retração no consumo e, consequentemente, recessão nas principais economias mundiais. No Brasil, o Ibovespa recuou 1,31% nesta segunda-feira, acumulando uma perda de 3,52% na semana. Na Ásia, a bolsa de Hong Kong despencou 13,22%.

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