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Política

Causa de acidente no Rio Hudson segue desconhecida; autoridades pedem auxílio do público

A Junta Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês) informou que ainda não há uma causa preliminar identificada para o acidente de helicóptero ocorrido na última quinta-feira, 10 de abril, sobre o rio Hudson, em Nova York, que resultou na morte de seis pessoas.


Foto: Globo

A Junta Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês) informou que ainda não há uma causa preliminar identificada para o acidente de helicóptero ocorrido na última quinta-feira, 10 de abril, sobre o rio Hudson, em Nova York, que resultou na morte de seis pessoas. A presidente do órgão, Jennifer Homendy, afirmou que os destroços da aeronave estão sendo analisados em uma instalação especializada e, por enquanto, nenhuma hipótese será divulgada.

Em coletiva realizada na sexta-feira, Homendy reforçou que "não temos uma causa preliminar" e pediu a colaboração do público com imagens ou vídeos do momento do acidente. O material pode ser enviado para o e-mail witness@ntsb.gov.

A aeronave pertencia à empresa New York City Helicopters, que realiza voos turísticos sobre Manhattan. Até agora, a companhia não se pronunciou sobre o ocorrido, segundo a emissora News 4.

Piloto é identificado e autoridades investigam sua experiência

Durante a mesma coletiva, Homendy informou que o piloto tinha registrado 788 horas de voo em helicópteros até 29 de março, mas ainda está sendo apurado quantas dessas horas foram no modelo Bell envolvido no acidente. A identidade do piloto não foi confirmada pela NTSB, mas, de acordo com fontes da prefeitura de Nova York ouvidas pela News 4, trata-se de Seankese Johnson, de 36 anos, ex-integrante das forças especiais da Marinha (ex-SEAL).

Não há, até o momento, informações sobre possíveis falhas técnicas ou condições climáticas adversas no momento do voo, tampouco sobre a rota exata antes da queda. A investigação foca na análise da fuselagem, na caixa de dados — caso estivesse instalada — e em depoimentos ou registros visuais que possam ajudar a reconstituir os últimos minutos da aeronave no ar.

Três crianças de uma mesma família estão entre as vítimas

As autoridades de Jersey City divulgaram os nomes das seis vítimas fatais, entre elas três crianças de uma mesma família, que realizava um passeio turístico por Nova York. São elas:

  • Seankese Johnson, 36 anos (piloto)

  • Agustín Escobar, 49 anos

  • Mercè Camprubí Montal, 39 anos

  • Mercedes Escobar Camprubí, 8 anos

  • Víctor Escobar Camprubí, 4 anos

  • Augustin Escobar Camprubí, 10 anos

Ainda não foi divulgado o local exato da decolagem nem se houve algum tipo de comunicação de emergência antes do impacto.

NTSB seguirá investigação longe do local do acidente

Os destroços do helicóptero foram levados para uma instalação especializada, onde ocorre a análise estrutural. Segundo a presidente da NTSB, nenhuma conclusão preliminar será feita a partir da cena do acidente. "A prioridade é reunir dados verificáveis que nos permitam entender o que aconteceu. Não daremos informações baseadas em suposições", declarou Homendy. O processo pode levar semanas ou até meses, dependendo da complexidade.

A investigação vai considerar fatores como o histórico de manutenção da aeronave, experiência do piloto, condições de voo e possíveis gravações ou comunicações com o controle aéreo.

Órgão pede envio de imagens que possam ajudar nas investigações

A NTSB reiterou o pedido à população para que envie qualquer vídeo, foto ou testemunho sobre o acidente para o e-mail witness@ntsb.gov. Imagens captadas por pessoas ou sistemas de segurança próximos ao rio Hudson podem ser decisivas para reconstruir o que levou à queda da aeronave.

A investigação continua nas próximas semanas, enquanto os familiares das vítimas aguardam respostas. A empresa New York City Helicopters, responsável pela operação do voo, permanece em silêncio.

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