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Política

Plano Terrorista da Al-Qaeda no Brasil é Desmantelado pela PF

A Polícia Federal (PF) apresentou o relatório final da Operação Mujahidin à Justiça Federal, detalhando as ações investigativas contra um brasileiro acusado de planejar e promover ações terroristas em território nacional.


A Polícia Federal (PF) apresentou o relatório final da Operação Mujahidin à Justiça Federal, detalhando as ações investigativas contra um brasileiro acusado de planejar e promover ações terroristas em território nacional. Residente de Porto Alegre (RS), o indivíduo foi formalmente indiciado por terrorismo. Esta complexa operação foi coordenada em conjunto com a Brigada Militar do Rio Grande do Sul (BM/RS) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A investigação teve origem após a identificação de um perfil em redes sociais que publicava conteúdos de apoio a grupos extremistas, como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. O perfil também divulgava mensagens de ódio religioso, com foco na comunidade judaica.

Conforme informações da PF, o suspeito estava em contato com extremistas fora do país, manifestando interesse em se juntar a organizações terroristas. Ele conduzia pesquisas sobre ataques, fabricação de explosivos e táticas para cometer atos violentos. Também reunia informações sobre trajes e equipamentos utilizados em ações terroristas.

Durante as operações de busca, um variado arsenal foi apreendido, incluindo:
â?¢ Facas, machadinhas e bastões;
â?¢ Réplicas de armas de fogo, armas de pressão e airsoft;
â?¢ Soqueiras, porretes e colete balístico;
â?¢ Munições, materiais incendiários e gás de pimenta.

Além desse armamento, foram encontrados materiais propagandísticos do terrorismo, como bandeiras, camisetas, vídeos e livros relacionados a grupos extremistas. Havia também conteúdos que apoiavam a supremacia branca, o nazismo e a erradicação do povo judeu.

De acordo com a Polícia Federal, o investigado representava uma ameaça real à segurança nacional. Assim, as autoridades requereram que ele responda judicialmente por ilegalidades associadas ao terrorismo, incitação ao ódio e apologia ao nazismo. O inquérito permanece sob sigilo na Justiça Federal.

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