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Por que inalar desodorante pode levar a uma morte rápida: entenda ação no corpo e os alertas dos médicos

Uma menina de 8 anos morreu depois de inalar o spray de um desodorante.


Uma menina de 8 anos morreu depois de inalar o spray de um desodorante. Além dela, outros dois casos foram registrados nos últimos meses. As mortes são motivadas por um desafio que vem circulando nas redes sociais, no qual a pessoa deve inalar o spray do desodorante e segurá-lo na boca pelo maior tempo possível. O que os médicos alertam é que a trend é letal, causando paradas cardiacas.

Em fevereiro, uma menina de 7 anos do ABC Paulista inalou o spray de um desodorante após assistir a um vídeo nas redes sociais e teve uma parada cardíaca. Em março, outros dois casos vieram à tona: o de Brenda Sophia Melo de Santana, de 11 anos, de Pernambuco; e o de Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, do Distrito Federal.

As crianças agiram seguindo um viral das redes sociais em que adultos ou adolescentes mais velhos inalam o spray e tentam manter o produto na boca pelo maior tempo possível.

O que a médica pneumologista e membro da Academia Nacional de Medicina, Margareth Dalcolmlo, explica é que isso é letal, principalmente para crianças.

Como o desodorante age no corpo?

A médica explica que os sprays, em geral — não só os desodorantes —, formam uma névoa fina no ar que pode penetrar no pulmão. Depois disso, há um efeito em cascata:

A médica explica que a sensação inicial, enquanto a intoxicação acontece, é de euforia — o que leva pessoas a compartilharem o desafio —, mas que rapidamente ela é convertida em uma parada. Como esses desafios são feitos entre as crianças, fora do alcance de um adulto, muitas vezes não há como fazer os primeiros socorros.

Os riscos do acesso de crianças à internet

O desafio faz parte de um viral nas redes sociais, que as crianças estão acessando. A médica alerta que, como pneumologista, vem percebendo no consultório atendimentos de crianças e adolescentes com problemas de saúde motivados por influências online — como é o caso dos cigarros eletrônicos.

O que ela e outros especialistas alertam é que é preciso estar atento ao que os filhos veem online e em quais redes sociais estão. No caso do TikTok e do Instagram, por exemplo, a idade mínima é de 13 anos.

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